quinta-feira, 4 de março de 2010

E se fôssemos imortais?

CORPO HUMANO E DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TÉCNICO

Ana Carolina Trabulo
Ana Filipa Moleiro
Joana Leonor Moura

11ºA

Introdução

O sonho da vida eterna é tão antigo quanto a auto-consciência humana da inevitabilidade da morte. E se fôssemos imortais? Esta é a questão sobre a qual nos iremos debruçar. A tarefa que nos foi proposta foi problematizar um assunto que se relacionasse com o corpo humano e o desenvolvimento científico. Assim, consideramos que a imortalidade é um tema inesperado e que suscita interesse e curiosidade e que está, de certa forma, relacionado com a manipulação do corpo, uma vez que para a atingir temos que intervir no normal funcionamento do nosso corpo e isso apenas é possível através da ciência e da tecnologia. Para além disso, é um tema que se relaciona com a matéria abordada nas aulas de Biologia, sendo este, outro dos factores que nos cativou.
Mas, se ainda não se descobriu a improvável receita da imortalidade, a humanidade já obteve conquistas sólidas, em especial no último século: nunca na história tantos viveram tanto como nós. Basta dizer que, entre os antigos romanos, a esperança de vida era de 20 anos, ao passo que, hoje em dia, a média mundial é 66 anos. A pessoa que, comprovadamente, viveu mais tempo foi a francesa Jeanne-Louise Calment, alcançando os 122 anos de idade. Sendo que, actualmente, a tendência é para um aumento da esperança média de vida.
A verdade é que este facto pode ser explicado pela melhoria das condições de vida, como, o saneamento e a alimentação. Além disso, a ciência descobriu vacinas e medicamentos que permitiram a prevenção de doenças e o controlo de epidemias; o aumento do nível educacional permitiu um aumento da organização das sociedades e uma maior instrução, condições importantes para o acesso à informação sobre os cuidados com a saúde que têm saído dos veículos de comunicação nas últimas décadas e despertado a consciência de que viver mais e melhor depende também de hábitos saudáveis. Exemplo disso é a televisão, que mostrou às pessoas um mundo diferente.
Existem, contudo, pessoas que acreditam na imortalidade física. Pelo caminho da ciência e da tecnologia bastaria superar as actuais limitações do homem por meio dos avanços esperados em áreas como por exemplo a genética. Os novos conhecimentos acerca do genoma humano têm permitido atingir novas conclusões.
Tendo isto em conta, achámos pertinente ter como ponto de partida o Prémio Nobel da Medicina entregue há alguns meses atrás e que está directamente relacionado com um assunto que pode contribuir para o alcance da imortalidade.
Posteriormente iremos referir diferentes posições relativamente a este tema e, após a sua exploração, tirarmos as nossas próprias conclusões.

Em breve será disponibilizado todo o trabalho

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