quinta-feira, 28 de maio de 2009

A obra de arte e o absoluto

A arte pode ser a forma, de numa dimensão concreta, numa pintura, numa música, num poema, podermos aceder ou captar o universal: a obra de arte tem na sua singularidade uma capacidade de transcender essa singularidade, representando o universal. O beijo de Rodin, não é só uma escultura que representa dois amantes beijando-se, representa também um beijo terno e abandonado, na sua universalidade. É como se estivesse ali o beijo perfeito, o desprendimento amoroso ideal, tornando-se intemporal e simultaneamente entendível por todos como tal.
Será que quanto mais a obra de arte consegue ultrapassa essa dimensão concreta e representar ideais, universais, sentimentos, mais reconhecida é e mais consensual é?

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