Os signatários pretendem “chamar a atenção para a relevância social das investigações” e afirmar que “a liberdade académica é um requisito essencial da actividade científica”. Nesse sentido, promovem a denúncia pública de “toda e qualquer tentativa que pretenda condicionar a investigação científica e atemorizar ou silenciar os investigadores”.
Na petição, os signatários exigem também que as autoridades académicas facultem enquadramento e suporte jurídico aos investigadores, em particular aos que lidam com “matérias melindrosas e de impacto público”.
A iniciativa surge após a apresentação da tese de doutoramento de Sergio Denicoli sobre “a implementação da Televisão Digital Terrestre em Portugal”, onde conclui que “a ANACOM favoreceu a Portugal Telecom”.
Em resposta, a PT e a Autoridade Nacional de Comunicações anunciaram levar a tribunal o investigador, para “repor a verdade e defender os seus direitos”, uma vez que ele acusou a empresa e a autoridade de corrupção.
Na sexta-feira, a Universidade do Minho disse, em comunicado, não lhe competir “influenciar a escolha de temáticas ou de quadros teóricos de referência, bem como assumir responsabilidade sobre os respectivos resultados ou conclusões, os quais se inscrevem no exercício da autonomia de criação intelectual e na esfera de responsabilidade dos seus autores, sejam estudantes ou investigadores”.
Em solidariedade com o trabalho desenvolvido pelo investigador, os signatários da petição manifestam o apoio a Sergio Denicoli “pela pertinência e oportunidade do estudo levado a cabo e pelos resultados obtidos nas suas provas de doutoramento”. A tese foi aprovada no final de Outubro, por unanimidade.
A petição é dirigida à Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias da Assembleia da República, ao Presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas e ao Presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos.T
Na petição, os signatários exigem também que as autoridades académicas facultem enquadramento e suporte jurídico aos investigadores, em particular aos que lidam com “matérias melindrosas e de impacto público”.
A iniciativa surge após a apresentação da tese de doutoramento de Sergio Denicoli sobre “a implementação da Televisão Digital Terrestre em Portugal”, onde conclui que “a ANACOM favoreceu a Portugal Telecom”.
Em resposta, a PT e a Autoridade Nacional de Comunicações anunciaram levar a tribunal o investigador, para “repor a verdade e defender os seus direitos”, uma vez que ele acusou a empresa e a autoridade de corrupção.
Na sexta-feira, a Universidade do Minho disse, em comunicado, não lhe competir “influenciar a escolha de temáticas ou de quadros teóricos de referência, bem como assumir responsabilidade sobre os respectivos resultados ou conclusões, os quais se inscrevem no exercício da autonomia de criação intelectual e na esfera de responsabilidade dos seus autores, sejam estudantes ou investigadores”.
Em solidariedade com o trabalho desenvolvido pelo investigador, os signatários da petição manifestam o apoio a Sergio Denicoli “pela pertinência e oportunidade do estudo levado a cabo e pelos resultados obtidos nas suas provas de doutoramento”. A tese foi aprovada no final de Outubro, por unanimidade.
A petição é dirigida à Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias da Assembleia da República, ao Presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas e ao Presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos.T
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