quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Ética Kantiana - 4

Ana Moura - 10º B

Existem três tipos de acção: A acção contra o dever, que se trata de uma acção imoral e ilegal pois contradiz as leis morais; a acção de acordo com o dever, que tal como a anterior não tem valor moral pois, de cumprir as leis morais ocorre por interesse ou vantagem exterior para atingir um determinado fim, logo remete para a ética teológica e, a a acção por respeito ao dever que respeita as leis morais e não se submete às consequências ou ao fim a atingir, decorre de uma exigência puramente racional e respeita totalmente a lei moral ou seja o dever, logo remete para a ética deontológica.


Segundo Kant, estas são as verdadeiras acções morais, porque o valor do mesmo reside na sua intenção que, de modo a que seja verdadeiramente pura, a acção deve constituir um fim em si mesma e não um meio para a obtenção de uma recompensa através de uma consequência posterior.


Kant defende também, que o homem é caracterizado pela razão de que todos nós somos dotados, e que está ao alcance de todas as pessoas que ajam de acordo com uma máxima que se possa realizar. A partir daí o homem assume uma vontade autónoma, criando a sua própria lei moral e, assumindo-a como um imperativo categórico que nos indica universalmente, a forma de proceder e agir sempre com o fim e nunca como meio. Por outro lado, é também caracterizado pelo corpo, que se trata da experiencia e de interesses exteriores á razão como sentimentos, desejos, regras sociais etc. Estes, através de uma vontade heterónima, ou seja de uma vontade que é afectada pelas indicações sensíveis e que têm a sua decisão / acção exterior a si, assumem um imperativo hipotético que nos impõem uma determinada acção em concreto para atingir um determinado fim desejado.

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