terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Ética Kantiana - 3

Margarida Bastos - 10ºA
Aula nº 37 – 10/02/2011
O Homem é dotado de duas grandes dimensões: a razão e o corpo. Na primeira dimensão, a razão, tudo o que produz é na busca do universal, e na prática, produz a Lei Moral – pura e à priori – antes e independentemente da experiência. O Homem age segundo uma vontade autónoma, ou seja, o Homem encontra em si a razão do seu agir. Tem livre arbítrio. Isto está ligado ao Imperativo categórico, que é um mandamento incondicionado, objectivo e universal que a razão cria e impõe a si mesmo como necessário. Há uma necessidade da Lei Moral se impor como dever. O Imperativo categórico apresenta diferentes formulações:
1ª- age unicamente de acordo com a máxima que te faça simultaneamente desejar a sua transformação em lei universal;
2ª- age de tal forma que trates a humanidade, tanto na tua pessoa como na de qualquer outro, sempre simultaneamente como um fim, e nunca só como um meio.
Estas fórmulas do imperativo categórico correspondem às exigências que a razão nos dá sempre que queremos agir correctamente.
Na outra dimensão do Homem, o corpo, este pode agir segundo interesses exteriores à razão, como normas sociais, regras, desejos, etc. Age segundo uma vontade heterónoma, ou seja, encontra a razão da acção fora de si, e está ligada ao Imperativo hipotético, que é um mandamento que ordena que se cumpra uma determinada acção para atingir um determinado fim. A acção funciona como um meio para atingir fins exteriores.
O Homem tem então, livre arbítrio para escolher entre agir segundo o Imperativo categórico ou imperativo hipotético.

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