Por que razão
a implicação material apresenta como valor lógico a verdade, ainda que o valor
lógico das suas proposições seja falso?
P
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Q
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P → Q
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V
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V
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V
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V
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F
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F
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F
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V
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V
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F
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F
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V
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No argumento dedutivo, a verdade das premissas impõem necessariamente a verdade da conclusão. Ora, isto é evidente na implicação. Veja-se a 1.ª linha e a 2.ª linha.
A 2.ª linha
mostra a impossibilidade lógica presente num argumento dedutivo.
Exemplo de um
modus ponens e de uma falácia da negação do antecedente:
P
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Q
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P → Q
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P
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Logo, Q
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V
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V
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V
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V
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V
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V
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F
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F
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V
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F
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F
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V
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V
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F
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V
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F
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F
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V
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F
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F
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P
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Q
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P → Q
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não P
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Logo, não Q
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V
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V
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V
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F
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F
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V
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F
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F
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F
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V
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F
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V
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V
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V
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F
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F
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F
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V
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V
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V
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A verdade impõe a verdade, mas a falsidade nada impõe. Isto é, a verdade do antecedente impõe que o consequente seja verdadeiro. Mas quando o antecedente não se realiza, quando é falso, o consequente pode ou não acontecer, pode ou não ser verdade.
Exemplo:
Se fizer sol,
Ípsilon vai à praia.
Haver sol,
impõe que se conclua que Ípsilon foi à praia.
Mas, o facto
de não haver sol, não permite afirmar que Ípsilon vá à praia, nem que não vá à
praia.
A conclusão precipitada
forma uma falácia.
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