Apontamentos, textos e trabalhos de Filosofia de/para alunos do Ensino Secundário - Escola Secundária Dr. Jaime Magalhães Lima - Esgueira, Aveiro, PORTUGAL
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
domingo, 24 de novembro de 2013
O problema do livre-arbítrio
O problema da liberdade pode formular-se do seguinte modo:
- é o homem livre ou é o homem determinado na sua escolha (livre-arbítrio?
reformulando.
- é o homem livre nas suas ações vivendo num num contexto físico de ralações necessárias causa-efeito)?
- é o homem livre na sua decisão/intenção/ação quando vive num corpo (psico-físico) sujeito ao determinismo da natureza?
- é o homem livre ou é o homem determinado na sua escolha (livre-arbítrio?
reformulando.
- é o homem livre nas suas ações vivendo num num contexto físico de ralações necessárias causa-efeito)?
- é o homem livre na sua decisão/intenção/ação quando vive num corpo (psico-físico) sujeito ao determinismo da natureza?
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Homem e Cultura - a Natureza Cultural do Homem
Sem
homem não há cultura. Mas sem cultura não há homem. (...)
No
último milhão de anos desapareceram numerosas espécies animais, ao
passo que o homem se perpetuou. Por causa das mudanças no meio
ambiente, houve animais que não resistiram e se extinguiram. O
homem., esse, vai aguentar tudo, pois sabe fabricar não só as suas
armas e os seus utensílios, mas também aquilo de que carece para
sobreviver num meio ambiente diferente. De facto, o homem é o único
exemplo conhecido, no mundo vivo, de um ser que logrou a proeza de
criar o seu meio ambiente.
Ignora-se
em, que momento o homem perdeu os seus instintos. Esse facto capital
deve ter-se produzido cedo. Foi ele que permitiu que nos tornássemos
homens. A ave colocada perante materiais que constituirão o seu
ninho, põe-se a construí-lo, impelida por uma força a que não
consegue subtrair-se. Por muito admirável que seja o seu ninho, o
animal que o edificou não passa de um autómato: ele fá-lo como o
construíram todos os seus antepassados, sem jamais imaginar a mínima
alteração. O homem, se não aprender, não sabe fazer que fazer dos
materiais com os quais se edifica a mais rudimentar das choças. Ele
não sabe que fazer fabricar um utensílio ou acender o lume por
instinto. é necessário inclusivamente ensiná-lo a andar. As
crianças-lobos,
permanecendo até á adolescência fora do meio humano, isoladas na
floresta, perdem a possibilidade de adquirir traços fundamentais
como a linguagem e mesmo a posição vertical. Em virtude do seu
legado cultural, o homem afastou-se do animal, mas tornou-se
estritamente dependente dos outros homens. Para que ele se converta
realmente num homem, é indispensável que viva a sua existência
social no meio dos seus, sob a influência de todos os estímulos que
lhe fornecem a sua família e a sua tribo. (...)
A
cultura é, por conseguinte, o meio de adaptação mais eficaz do
homem ao seu ambiente. Ela desempenhou um papel decisivo no acréscimo
do duplo carácter da espécie humana: a sua unidade e a sua
diversidade
R. Clarke
MOTIVO
O
Motivo
O
agente desenvolve intenções e age em função de motivos. O motivo
responde ao “porquê?” da acção. É assim por um lado, o
motor da acção,
o que despoleta ou impulsiona a acção e, por outro lado, é a
razão que justifica e explica
a acção praticada e a intenção do agente. É por isto que o
motivo que torna inteligível e dá
sentido à acção.
Motivo
versus causa: é o motivo uma causa?
Em
cada um de nós, a mesma acção pode resultar de uma pluralidade de
motivos e o mesmo motivo pode dar origem a diversas acções. Não
podemos nunca garantir ou prever rigorosamente qual a decisão que
vai ser tomada numa dada situação.
Por
isso podemos dizer que
a)
os motivos não são sinónimo de causa. Os motivos não determinam
as nossas acções da mesma forma que a causalidade natural – o
fogo queima. Os motivos são razões para agir, são o motor, mas
podemos Não agir.
b)
Os motivos fundamentam, legitimam ou justificam os nossos actos.
Dito
de outra forma: a causa determina necessariamente um efeito, a causa
faz ocorrer a acção independentemente da vontade do agente, e, pelo
contrário,
o motivo necessita de uma vontade que decida e conduza à acção. A
relação entre motivo e decisão é variável, isto é, o mesmo
motivo pode dar origem a várias intenções/actos e um mesmo acto
pode ter origem em vários motivos. Por exemplo: ter fome pode dar
origem a ir ao restaurante, cozinhar ou simplesmente não comer. De
forma inversa, podemos também ir a um restaurante por motivos
diversos para além da fome. Conclui-se por isso que não há uma
relação de causa-efeito.
Há
casos em que o comportamento da pessoa parece ser o resultado
automático
de forças afectivas, não tendo existido deliberação e decisão,
neste caso trata-se de uma causa e não de um motivo o que justifica
a acção. Por exemplo, os actos que realizamos num estado de
loucura, de embriaguez ou sob o efeito de drogas, ou aqueles que são
praticados sob coação, não podem ser designados de acções (humanas).
Como
tal, toda a acção humana pressupõe uma vontade livre, ou seja, um
poder de deliberar e decidir por si própria, e como tal a
possibilidade de não cumprir os motivos.
Critérios de avaliação
Disciplina de Filosofia – Critérios de
Avaliação
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Área das Aprendizagens Específicas
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Indicadores de aprendizagem
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Instrumentos de avaliação
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Factor de ponderação
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Competências do
discurso
Capacidade (4) de
problematização, conceptualização e argumentação
Análise e
interpretação de textos e composição
filosófica
|
§ Estruturar o discurso com rigor lógico
§ Clarificar os conceitos centrais (5)
§ Aplicar conceitos centrais (5)
§ Identificar e clarificar problemas
filosóficos
§ Clarificar teses e argumentos de
natureza filosófica centrais a cada unidade programática.
§ Relacionar (6) conceitos / teorias /
argumentos
§ Problematizar conteúdos, teorias e/ou
teses
§ Analisar textos filosóficos (7)
§ Avaliar criticamente teorias filosóficas
§ Compor textos argumentativos
|
A1 - Testes
e/ou
A2 - Trabalhos
escritos equiparáveis a testes (1)
|
70%
|
90%
|
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Registos de
observação de
B1 - trabalhos
escritos de aula (2)
e
B2 – Intervenção e
exposição oral (3)
|
20%
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Grelhas de Auto-avaliação
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