A
perspectiva verificacionista da ciência é, de certo modo, algo como
isto: de um modo ideal, a ciência consta de todos os enunciados
verdadeiros. Como nós não os conhecemos todos, tem, pelo menos, de
constar de todos os que nós tenhamos verificado (ou talvez
confirmado, ou demonstrado serem prováveis). Assim, os enunciados
existenciais verificados deveriam, por esta razão, pertencer à
ciência.
A atitude do falsificacionismo é diferente. Para ele, a ciência consiste em arriscarem-se hipóteses explicativas – arriscar-se no sentido em que essas hipóteses afirmam tanto que facilmente se podem revelar como falsas. E dá o seu melhor para as criticar, esperando detectar e eliminar candidatos defeituosos ao estatuto da teoria explicativa, esperando também, através disso, alcançar mais compreensão.
K. Popper, O Realismo e o Objectivo da Ciência, Lisboa, Publ. D. Quixote, 1997
A atitude do falsificacionismo é diferente. Para ele, a ciência consiste em arriscarem-se hipóteses explicativas – arriscar-se no sentido em que essas hipóteses afirmam tanto que facilmente se podem revelar como falsas. E dá o seu melhor para as criticar, esperando detectar e eliminar candidatos defeituosos ao estatuto da teoria explicativa, esperando também, através disso, alcançar mais compreensão.
K. Popper, O Realismo e o Objectivo da Ciência, Lisboa, Publ. D. Quixote, 1997
Sem comentários:
Enviar um comentário