Tese - os
valores são objetivos e universais.
Os juízos de valor são
verdadeiros ou falsos, na medida em que tem como referência um valor objetivo.
A Natureza dos valores
Os valores são essências
em si mesmo, têm uma natureza própria e como tal são independentes do sujeito
que os utiliza enquanto avalia, ou do objeto ou comportamento em que é
reconhecido determinado valor. Desta forma, como consequência, esta posição
filosófica considera-os absolutos e intemporais na sua natureza e hierarquia.
Argumento
O sujeito,
independentemente da sua circunstância histórico-social e psicológica, tende a
reconhecer os valores que apresentam as grandes obras de arte (belo, sublime,
gracioso) ou determinados comportamentos dos homens (justo, bondoso, corajoso),
por exemplo.
Os valores poderão ser
conhecidos por aqueles que encontrem o método adequado de conhecimento. Estes poderiam
orientar os restantes nessa investigação ou conhecimento.
Assim, só julgamos feio
algo bonito por erro de interpretação ou falta de conhecimento.
Consequências
Os valores são objetivos:
existem nas coisas e como tal podem ser conhecidos e partilhados entre os
homens. Se o não são deve-se ao facto de se ser ignorante (os conhecedores são
os sábios ou especialistas - estudiosos reconhecidos pela sociedade como mais
aptos a indicarem a presença desses valores, como por exemplo o crítico de
arte, o juiz, o cientista.)
As coisas são em si mesmo
boas ou más, p. ex., a pena de morte será em si mesmo má; uma determinada obra
artística será em si mesmo bela.
Problematização/Crítica
a) A objeção que se
levanta é a de que entre os conhecedores ou especialistas não há ou pode não
haver acordo.
a) a objetividade é contrariada
pela variação e relatividade histórica e cultural com que determinados
fenómenos são avaliados.
Sem comentários:
Enviar um comentário