Degas
Onde está o belo que o cada um de nós atribui ao quadro?
Hipótese 1: no sujeito, na sua psique?
Hipótese 2: no quadro, vive na obra material criada?
Hipótese 3: numa realidade ideal independente e depois encarna no quadro?
Desafio: criar outra hipótese.
Apontamentos, textos e trabalhos de Filosofia de/para alunos do Ensino Secundário - Escola Secundária Dr. Jaime Magalhães Lima - Esgueira, Aveiro, PORTUGAL
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Juízo de Valor
Um juízo é a atribuição a um conceito (sujeito) um outro conceito (classe predicativa - o predicado. temos juízos de facto, que visam descrever a realidade tal como é. são por isso verificáveis na sua verdade ou falsidade, e são por isso universais.
Um juízo de valor é um enunciado apreciativo sobre algo. é um enunciado que suporta uma opinião ou atribui uma dimensão subjectiva a um determinado objecto. Esta definição de juízo de valor não encerra já uma posição teórica? Naturalista? Psicologista? ontologista? outra?
Um juízo de valor é um enunciado apreciativo sobre algo. é um enunciado que suporta uma opinião ou atribui uma dimensão subjectiva a um determinado objecto. Esta definição de juízo de valor não encerra já uma posição teórica? Naturalista? Psicologista? ontologista? outra?
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Silogismo Hipotético
Existe uma diferença lógica entre as seguintes expressões:
A) "se e só se..., então..."
e
B)"se..., então..."
Na lógica tal como na matemática existe uma diferença entre um enunciado condicional e um enunciado bicondicional. Esta é uma diferença que permite não nos enganarmos na resolução do problema anterior
A) "se e só se..., então..."
e
B)"se..., então..."
Na lógica tal como na matemática existe uma diferença entre um enunciado condicional e um enunciado bicondicional. Esta é uma diferença que permite não nos enganarmos na resolução do problema anterior
Problema de Lógica Formal
Ípsilon, que ia passar o período de Ano Novo às Caraíbas, disse o seguinte à sua amiga Ómega:
- se no dia de Natal estiver bom tempo, então visto o meu novo fato.
No dia 26 de Dezembro, Ómega telefonou-lhe e perguntando-lhe:
- vestiste-te o teu fato novo?
Ao que Ípsilon respondeu - sim.
Nesse momento a chamada telefónica foi abaixo.
De um ponto de vista estritamente lógico poderia Ómega concluir alguma coisa mais sobre o que se passou no dia 25 nas Caraíbas?
- se no dia de Natal estiver bom tempo, então visto o meu novo fato.
No dia 26 de Dezembro, Ómega telefonou-lhe e perguntando-lhe:
- vestiste-te o teu fato novo?
Ao que Ípsilon respondeu - sim.
Nesse momento a chamada telefónica foi abaixo.
De um ponto de vista estritamente lógico poderia Ómega concluir alguma coisa mais sobre o que se passou no dia 25 nas Caraíbas?
sábado, 20 de novembro de 2010
o Libertismo
O libertismo advoga a possibilidade de o homem escolher independentemente das condicionantes constitutivas e circunstanciais. A escolha humana não só cria novas cadeias causais, ela é independente de cadeias causais. Desta forma não é uma tese compatibilista.
Quem tem razão: os determinismo, os compatibilismo, os libertismo ou o indeterminismo?
Quem tem razão: os determinismo, os compatibilismo, os libertismo ou o indeterminismo?
O Determinismo Moderado
O determinismo moderado concilia determinismo com livre-arbítrio.
Poderemos dizer que é o determinismo natural que possibilita o livre-arbítrio?
Poderemos dizer que é o determinismo natural que possibilita o livre-arbítrio?
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
DIA INTERNACIONAL DA FILOSOFIA
DIA INTERNACIONAL DA FILOSOFIA
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Intervalo
TRADUZIR OU MUDAR
Genial Crónica de MIGUEL ESTEVES CARDOSO
NO PÚBLICO DE 16/11/2011
Tenho lido os “poemas mudados para português”
por Herberto Helder [HH] no livro a que
chamou O Bebedor Nocturno. Logo no “mudados
para português” se vê que está bem
escrito, acima das velhas desculpas e falsas
modéstias das traduções e das traições.
É uma obra maior, que ensina que não se pode aprender
a escrever. Mas ver escrever bem já é bem sufi ciente.
Nos Quinze Haikus Japoneses que mudou para português,
HH escolheu um de Kikaku que Bashô depois corrigiu.
Kikaku escreveu:
“Libélula vermelha./Tira-lhe as asas:/um pimentão.”
Segue-se a “Correcção de Bashô”:
“Pimentão vermelho./Põe-lhe umas asas:/Libélula.”
A correcção é gigante. O original pega numa coisa bonita
(a libélula) e tira-lhe um acessório (as asas) para mostrar
que é parecida com uma coisa feia (um pimentão).
Bashô e HH mostram que é melhor transformar uma
coisa banal (pimentão) numa coisa mágica (libélula),
dando-lhe asas. É melhor acrescentar do que remover,
fazer pensar do que fazer troça.
A libélula não precisa de ser vermelha ou de adjectivo
sequer – é das cores do arco-íris. Já o pimentão tem de
ser vermelho, porque há verdes e amarelos.
Depois, é melhor a indefinição de “umas asas” (quaisquer)
do que “as asas” (daquela única libélula). Como
voa mais a maiúscula da única palavra da terceira linha
(“Libélula.”) do que as minúsculas de “um pimentão”.
A nossa língua renasceu.
Genial Crónica de MIGUEL ESTEVES CARDOSO
NO PÚBLICO DE 16/11/2011
Tenho lido os “poemas mudados para português”
por Herberto Helder [HH] no livro a que
chamou O Bebedor Nocturno. Logo no “mudados
para português” se vê que está bem
escrito, acima das velhas desculpas e falsas
modéstias das traduções e das traições.
É uma obra maior, que ensina que não se pode aprender
a escrever. Mas ver escrever bem já é bem sufi ciente.
Nos Quinze Haikus Japoneses que mudou para português,
HH escolheu um de Kikaku que Bashô depois corrigiu.
Kikaku escreveu:
“Libélula vermelha./Tira-lhe as asas:/um pimentão.”
Segue-se a “Correcção de Bashô”:
“Pimentão vermelho./Põe-lhe umas asas:/Libélula.”
A correcção é gigante. O original pega numa coisa bonita
(a libélula) e tira-lhe um acessório (as asas) para mostrar
que é parecida com uma coisa feia (um pimentão).
Bashô e HH mostram que é melhor transformar uma
coisa banal (pimentão) numa coisa mágica (libélula),
dando-lhe asas. É melhor acrescentar do que remover,
fazer pensar do que fazer troça.
A libélula não precisa de ser vermelha ou de adjectivo
sequer – é das cores do arco-íris. Já o pimentão tem de
ser vermelho, porque há verdes e amarelos.
Depois, é melhor a indefinição de “umas asas” (quaisquer)
do que “as asas” (daquela única libélula). Como
voa mais a maiúscula da única palavra da terceira linha
(“Libélula.”) do que as minúsculas de “um pimentão”.
A nossa língua renasceu.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
O que é o INDETERMINISMO? DESAFIO
O Indeterminismo começa por ter origem da física quântica há mais ou menos 100 anos, que explicam o que se passa no mundo sub-atómico. O indeterminismo basicamente diz-nos que causas conhecidas não permitem conhecer o futuro porque este não obedece a padrões regulares de funcionamento, é somente provável - daí que os físicos tenham abandonado a ideia do electrão a rodar à volta do núcleo atómico e lhe chamem NUVEM.
Se a realidade é indeterminada - causas conhecidas produzem efeitos imprevisíveis, então a realidade não é conhecível.
E se não é conhecível (porque não há regularidade) então o futuro não é previsível.
Ora, se todo o processo de decisão humana exige que se tenha um mínimo de conhecimento do que se está a escolher, para que a decisão tenha um mínimo de razoabilidade (de sentido racional), então toda a escolha será impossível ou absurda.
Conclusão: a liberdade é negada num mundo indeterminado.
DESAFIO: CRIAR 1 Contra-argumento que mostre que a realidade - a um nível de decisão humano - não é INDETERMINADA.
Se a realidade é indeterminada - causas conhecidas produzem efeitos imprevisíveis, então a realidade não é conhecível.
E se não é conhecível (porque não há regularidade) então o futuro não é previsível.
Ora, se todo o processo de decisão humana exige que se tenha um mínimo de conhecimento do que se está a escolher, para que a decisão tenha um mínimo de razoabilidade (de sentido racional), então toda a escolha será impossível ou absurda.
Conclusão: a liberdade é negada num mundo indeterminado.
DESAFIO: CRIAR 1 Contra-argumento que mostre que a realidade - a um nível de decisão humano - não é INDETERMINADA.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
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