sábado, 28 de abril de 2012

Arte - Hiper Realismo

4 DAYS - Paul Cadden

Pintura que fixa fotograficamente uma cena - normalmente com leituras sociais e culturais.
O Hiper-realismo procura alterar emocionalmente o espectador, com representações figurativas ou sociais.
Num primeiro olhar as obras prendem pelo virtuosismo técnico, mas num segundo momento prendem pela interpelação crítica do espectador.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Poesia e Hume


um poema

Poema de um matemático e poeta que nos recorda o problema da indução colocado por Hume e a relação entre pensar e ser...

AURORA

Nada garante
que o Sol nascerá amanhã
a não ser o costume
essa razão estatística
do inevitável.


que se o Sol não nascesse
não havia amanhã.


Joaquim Namorado

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Dilema Moral


O Dilema de Henrique
Numa cidade da Europa, uma mulher estava a morrer de cancro. Um medicamento descoberto recentemente por uma farmacêutico dessa cidade podia salvar-lhe a vida. A descoberta desse medicamento tinha custado muito dinheiro ao farmacêutico, que agora pedia dez vezes mais por uma pequena porção desse remédio. Henrique (Heinz), o marido da mulher que estava a morrer, foi ter com as pessoas suas conhecidas para lhe emprestarem  dinheiro e, assim, poder comprar o medicamento.Apenas conseguiu juntar metade do dinheiro pedido pelo farmacêutico . Foi, ter, então, com ele, contou-lhe que a sua mulher estava a morrer e pediu-lhe para lhe vender o medicamento mais barato. O farmacêutico respondeu que não, que tinha descoberto o medicamento e que queria ganhar o dinheiro com a sua descoberta. O Henrique, que tinha feito tudo ao seu alcance para comprar o medicamento, ficou desesperado e estava a pensar assaltar a farmácia e roubar o medicamento para a sua mulher".
L.Kohlberg, Tradução de.O.M. Lourenço.
        Deve ou não Henrique assaltar a farmácia e roubar o medicamento? Porquê?

             fonte:  http://afilosofia.no.sapo.pt/10valeticos.htm

A formação da consciência moral - Piaget

1896-1980
Piaget: Piaget considerava a existência de dois níveis ou estádios do pensamento moral, separados entre si pela emergência da capacidade operatória - sete anos de idade.
1.º Período - A heteronomia moral
s Moral da obediência: a criança manifesta um respeito unilateral e absoluto pelos maiores, os adultos: são estes que ditam o que é bem ou mal.
s O realismo moral: a criança considera que as leis morais são intocáveis, rígidas e absolutas.
s Moral do interesse: o valor do acto é julgado em função das suas consequências e não da sua intenção.
s Moral expiatória: a criança crê cegamente na justiça imanente; portanto, a punição do acto errado é inevitável.
2.º Período - A progressiva autonomia moral
s Moral de reciprocidade: cada um de nós vai-se tornando capaz de estabelecer relações de respeito mútuo e igualdade entre todos.
s Relativismo moral: vamos progressivamente dando conta de que as normas são, em larga medida, convencionais; logo, podem ser alteradas.
s Moral progressivamente formal: o valor do acto é, cada vez mais, julgado em função da sua intenção e não das suas consequências.
s Moral da progressiva autonomia: até nos tornamos capazes de criar o nosso próprio código de conduta.
Fonte: J. Neves Vicente. (1998). Razão e Diálogo. Porto Editora

Kohlberg (1927-1987) continuou e desenvolveu os estudos de Piaget acerca do desenvolvimento moral, que dividiu em 3 níveis:
pré-convencional, convencional e pós-convencional. ada um destes 3 níveis apresenta 2 estádios. ao todo o desenvolvimento moral faz-se em 6 estádios.
Nível 1 (Pré-Convencional) - Infância 
1. Orientação "punição obediência"   (Como eu posso evitar a punição?)
2. Orientação auto-interesse  (O que eu ganho com isso?)
Nível 2 (Convencional) - Adolescência
3. Acordo interpessoal e conformidade (Normas sociais) - (Orientação "bom moço"/"boa moça")
4. Orientação "manutenção da ordem social e da autoridade" - (Moralidade "Lei e Ordem")
Nível 3 (Pós-Convencional)
5. Orientação "Contrato Social"
6. Princípios éticos universais (Consciência principiada)

Fonte: http://caminhodapsicologia.webnode.com.pt/kohlberg/

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Teste Intermédio de Filosofia - 11.º Ano


Sei ?

Argumentação e LÓGICA FORMAL
- Definir proposição.
- Definir raciocínio não dedutivo
- Esclarecer qual o valor lógico de uma proposição
- Enunciar o valor lógico de um argumento
- definir necessidade lógica
- distinguir necessidade de possibilidade
- distinguir necessidade de contingência?
- classificar proposições quanto à sua quantidade e qualidade
- transcrever para linguagem natural argumentos em linguagem simbólica
- enunciar o valor lógico de proposições compostas conjuntivas, disjuntivas, condicionais, bicondicionais
- formalizar argumentos
- avaliar o valor lógico de argumentos
- analisar quando se  aplica uma tabela de verdade e quando se aplica o inspetor de circunstâncias

- Caracterização da linguagem da lógica proposicional com as cinco conetivas que simbolizam “não”, “e”, “ou”, “se…então” e “se e somente se”;
- Prática de formalização quer de frases isoladas quer de argumentos inteiros (e, em sentido inverso, prática de interpretação de fórmulas);
- As funções de verdade associadas às cinco conetivas
- Uso de tabelas de verdade para testar a validade de argumentos;
- As seguintes formas de inferência válida:
1.        modus ponens,
2.        modus tollens,
3.        contraposição,
4.        silogismo disjuntivo,
5.        silogismo hipotético
6.        leis de De Morgan.

- Identificar e demonstrar as falácias formais:  1 - afirmação do consequente;   2 - negação do antecedente


LÓGICA INFORMAL - Argumentação e retórica
3.1 -
- Explicar a insuficiência da lógica formal
- Definir retórica
- Caracterizar a argumentação em função do seu ponto de partida E DA RELAÇÃO NECESSÁRIA AO AUDITÓRIO

- Justificar as diversas características da argumentação

- Explicitar os meios de persuasão dependentes do orador
- Clarificar a importância do poder de contestação do auditório
- Explicar a necessidade de adaptação do discurso ao auditório.
- Explicitar a noção de acordo prévio
- Identificar os tipos de auditório

- avaliar argumentos
1.        indutivos, 2 - por analogia; 3 - autoridade.

- explicar as falácias informais:
1.        petição de princípio,
2.        falso dilema,
3.        apelo à ignorância,
4.        ad hominem,
5.        derrapagem (ou “bola de neve”) e
6.        boneco de palha.

- Distinguir falácia formal de falácia informal

- Identificar as várias falácias informais
- Exemplificar as várias falácias informais

 3.2. Persuasão e manipulação ou os dois usos da retórica, abordar-se-á a crítica filosófica aos usos da retórica, designadamente a distinção entre manipulação e persuasão orientada por um critério de razoabilidade.

 - Contrapor pelas diferenças específicas persuasão e manipulação
- Identificar exemplos de manipulação na propaganda política.
- Clarificar a estrutura retórica de uma imagem
- Problematizar a questão da retórica como técnica de manipulação
- Esclarecer o uso ético da retórica
- Identificar os princípios éticos que regem a retórica

3.3. Argumentação, verdade e ser,
- Caracterizar a argumentação filosófica e o seu vínculo constitutivo à procura da verdade
- Confrontar as perspectivas dos sofistas e de Platão acerca da retórica no contexto da democracia ateniense.
- Mostrar o papel da retórica no pensamento sofista.
- Clarificar as críticas platónicas à sofística
- Enunciar as razões da revalorização aristotélica da retórica

- Relacionar democracia e retórica
- Identificar os elementos que tornam a retórica/argumentação uma propedêutica para a democracia
- Clarificar a relação entre democracia e retórica
- Relacionar o discurso argumentativo com a organização democrática das sociedades

GNOSEOLOGIA
Descrição e interpretação da actividade cognoscitiva
- Distinguir os dois conceitos que o termo conhecimento encerra: como acto (e processo) e como representação (e produto).
- Esclarecer o carácter interpretativo da percepção
- Distinguir o conhecimento perceptivo do conhecimento racional.
- caracterizar o conhecimento perceptivo e o conhecimento racional

- Descreve o processo de conhecimento do ponto de vista fenomenológico.
- Caracterizar no conhecimento do ponto de vista fenomenológico a relação que se estabelece entre sujeito e objecto.

- Definir conhecimento na perspectiva de Platão
- Explicar as condições necessárias as condições suficientes do conhecimento, na perspectiva platónica
- PROBLEMATIZAR e explicar a insuficiência da definição de conhecimento como crença verdadeira justificada -: 2 críticas.


TEORIA RACIONALISTA E TEORIA EMPIRISTA  - Descartes e Hume
- Clarificar as características do racionalismo e empirismo

Descartes
- Enunciar os propósitos de Descartes;
- Justificar a dúvida como ponto de partida do cartesianismo.
- Explicitar as regras do método.
- Justificar a hipótese do génio maligno no contexto da filosofia cartesiana.
- Explicitar a ideia de cogito como superação da dúvida radical e hiperbólica cartesiana.
- Justificar o carácter inato e exclusivamente racional da ideia de cogito.
- Clarificar as ideias inatas, adventícias e factícias.
- Enunciar as provas da existência de Deus.
- Explicar em que medida Deus é garantia da verdade;
-

Hume
- Explicar a origem das ideias segundo Hume.
- Enunciar e esclarecer os princípios de associação entre as ideias.
- Justificar a origem empírica  e indutiva do conhecimento científico;
- PROBLEMATIZAR A IDEIA DE CAUSALIDADE como conexão necesári
- Identificar os limites da razão no princípio de causalidade
- Identificar o hábito como único guião da razão humana.                                           

- SEI EXPLICAR A INSUFIENCIA DO CONHECIEMNTO CIENTÍFICO PELO RECURSO AOS JUIZOS A POSTERIOR E À INDUÇÃO - CONSIDERANDO A TEORIA DE HUME?
- SEI MOSTRAR QUE AS IDEIAS CLARAS DE DESCARTES SÃO EM HUME IDEIAS POUCO CLARAS E MUITO INDISTINTAS (LOGO LONGE DA VERDADE - DO P.V de DESCARTES)?
- SEI POR QUE É UM RACIONALISTA E ACREDITA NA POSSIBILIDADE DE SE OBTER CONHECIEMNTO VERDADEIRO (ABSOLUTO) SOBRE AS REALIDADE EXISTENTES (3) E POR QUE É OUTRO EMPIRISTA E MOSTRA A IMPOSSIBILIDADE DO CONHECIMENTO ABSOLUTO DA REALIDADE (QUESTÕES DE FACTO)?