quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Questões filosóficas e Questões não filosóficas

Tarefa
Procurando distinguir questões filosóficas de questões não filosóficas, considere as frases.
A partir de duas colunas, agrupe-as em pares de forma a contraporem-se

1) Comuns a todos os homens 

2) São questões de facto

3) Têm carácter existencial

4) Não afectam o sentido da existência de quem as dá

5) Pedem respostas racionalmente argumentadas

6) São questões de valor

7) Pedem resposta empiricamente comprovada

8) Questões que permitem uma única resposta

9) Questões gerais e abstractas

10) Apresentam respostas particulares

11) Próprias de alguns homens

12) Questões sobre fenómenos concretos

13) Questões que possibilitam respostas diversas

14) Pedem respostas objectivas

15) Procuram o como

16) Apresentam respostas subjectivas

17) Visam respostas universais

18) Questões sobre o sentido

19) Questões sobre o funcionamento

20) Procuram o porquê


Solução

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Compreender e explicar - Edgar Morin

Há duas formas de compreensão: a compreensão intelectual ou objectiva e a compreensão humana intersubjectiva. Compreender significa intelectualmente apreender em conjunto, com-prehendere, abraçar junto (o texto e seu contexto, as partes e o todo, o múltiplo e o uno). A compreensão intelectual passa pela inteligibilidade e pela explicação.
Explicar é considerar o que é preciso conhecer como objecto aplicar-lhe todos os meios objectivos de conhecimento. A explicação é, bem entendido, necessária para a compreensão intelectual ou objectiva.
A compreensão humana vai além da explicação. A explicação é bastante para a compreensão intelectual ou objectiva das coisas anónimas ou materiais. É insuficiente para a compreensão humana.

Esta comporta um conhecimento de sujeito a sujeito. Por conseguinte, se vejo uma criança chorando, vou compreendê-la, não por medir o grau de salinidade de suas lágrimas, mas por buscar em mim minhas aflições infantis, identificando-a comigo e identificando-me com ela. O outro não apenas é percebido objectivamente, é percebido como outro sujeito com o qual nos identificamos e que identificamos connosco, o ego alter que se torna alter ego. Compreender inclui, necessariamente, um processo de empatia, de identificação e de projecção. Sempre intersubjectiva, a compreensão pede abertura, simpatia e generosidade.

Edgar Morin, Os sete saberes necessários à educação do futuro


sábado, 7 de setembro de 2013

Rebater um argumento por 20 mil dólares

Blog da Crítica

Rebater um argumento por 20 mil dólares


Eis o argumento:

“A moral e os valores dependem da existência de mentes conscientes — e especificamente do facto dessas mentes poderem experimentar várias formas de bem-estar e de sofrimento neste universo. 

Mentes conscientes e os seus estados são fenómenos naturais, totalmente delimitados pelas leis do universo (sejam elas o que vierem a ser). 

Portanto, as questões de moral e dos valores devem ter respostas certas e erradas no âmbito da ciência (em princípio, se não na prática). 

Consequentemente, alguns povos e culturas estarão certos (em maior ou menor grau), e alguns estarão errados, no que diz respeito ao que consideram ser importante na vida.”

Este argumento é apresentado por Sam Harris no seu livro "The Moral Landscape" e aqui é lançado o desafio para que o rebatam.

A melhor resposta será publicada e receberá um prémio de 2 mil dólares e quem o convencer que está errado, receberá um prémio de 20 mil dólares.

E o nosso leitor, aceita o desafio?

Fonte: http://blog.criticanarede.com/