domingo, 31 de outubro de 2010

200 000


A nossa galáxia contém cerca de 200 mil milhões de estrelas, contando com 46 mil milhões de planetas como o nosso


Uma em cada quatro estrelas da nossa galáxia, semelhantes ao Sol, podem ter planetas do mesmo tamanho da Terra. Tal significa que podem existir vários milhões só na Via Láctea, dos quais uma centena com a potencialidade de albergar vida, segundo um estudo da agência espacial norte-americana (NASA).
"Os dados recolhidos dizem- -nos que a nossa galáxia, que contém cerca de 200 mil milhões de estrelas, tem ao menos 46 mil milhões de planetas do mesmo tamanho que a Terra, sem contar aqueles cuja órbita é mais afastada do seu astro mas ainda se encontram na zona habitável", disse o astrónomo Geoff Marcy, da Universidade da Califórnia, um dos principais autores do estudo publicado na revista Science. Considera-se habitável a zona que não é demasiado quente nem fria e onde pode existir água em estado líquido.
Os astrónomos que realizaram este recenseamento planetário utilizaram dois potentes telescópios ópticos e de infravermelhos, no monte Mauna Kea, no Havai. Durante cinco anos, observaram 166 estrelas situadas num raio de 80 anos-luz da Terra. Um ano-luz equivale a 9469 mil milhões de quilómetros.
Os astrónomos observaram planetas de diferentes tamanhos, desde três vezes a massa da Terra até mil vezes. Os resultado revelam que há mais planetas pequenos que grandes, logo a conclusão é que estes são mais frequentes na Via Láctea. "Tais planetas na nossa galáxia são como grãos de areia dispersos numa praia, estão por todo o lado", afirmou Marcy.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O conceito cavalo relincha?

O conhecimento científico e o conhecimento filosófico são dois tipos de conhecimento racional.

A razão é uma faculdade que procura o que há de UNIVERSAL nas coisas, por isso conseguimos criar conceitos, ideias e teorias. Os conceitos ou as leis captam aspectos essenciais de determinada realidade, desprezando (abstraindo) (d)as suas características menos importantes, secundárias, concretas (abstracção é o processo de afastamento do concreto).
Por exemplo, o conceito de cavalo não relincha, ou seja uma coisa é o cavalo particular, concreto que os olhos vêem, outra coisa é o conceito que capta o essencial a todos os cavalos e a todos (UNIVERSAL) pode ser aplicado.

A questão do conhecimento racional não é central e não sai directamente no teste, mas é importante saber o que significa dizer que o conhecimento filosófico é racional.

Isaque Tomé

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Net e privacidade



Samy Kamkar, norte-americano que em 2005 obrigou os administradores do MySpace a desligar o site, garante que ninguém tem os seus dados pessoais devidamente protegidos na Web

http://aeiou.expresso.pt/video-ihackeri-declara-morte-da-privacidade-na-net=f610217

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

DIA INTERNACIONAL DA FILOSOFIA



Celebrado por iniciativa da UNESCO na terceira quinta-feira de Novembro, o Dia Mundial da Filosofia terá lugar este ano em 18 de novembro de 2010.

Os eventos organizados pela UNESCO, ou por seus parceiros, será uma oportunidade para fazer uma reflexão filosófica acessível a todos (professores e estudantes, estudiosos e público em geral, os jovens e os menos jovens), ampliando assim as oportunidades e espaços para a estimulação do pensamento crítico e o debate.

http://www.unesco.org/new/en/social-and-human-sciences/themes/human-rights/philosophy/philosophy-day-at-unesco/philosophy-day-2010/

Objectivos para o teste 1 -10.º Ano

a) definir filosofia – o que é a filosofia?
- a filosofia é um saber? É uma actividade?
- O que significa dizer que a filosofia é um conhecimento racional?
- a filosofia procura essências e o sentido? O sentido depende da essência?
- a filosofia analisa e constrói conceitos?

b) Caracterizar a faculdade da razão humana
- Quais as características de um conhecimento racional? E de um conhecimento empírico?
- A construção de conceitos é um processo racional? O conhecimento racional implica um processo de abstracção? Porquê?

c) Esclarecer as características específicas da filosofia:
- O que é a autonomia? E a radicalidade? E a universalidade? E a historicidade?

d) Caracterizar as questões filosóficas
- Porque são abertas? O que significa dizer que são abertas?
- Porque não se restringem aos factos e às leis?
- Porque permitem várias respostas?
- Porque têm de ser argumentadas?
- O que distingue as questões filosóficas de questões não filosóficas?

e) Esclarecer o que é um objecto de conhecimento;

d) Caracterizar a atitude filosófica;

e) Problematizar e o valor da filosofia;

f) Quais os campos do saber filosófico?
- O que estuda a gnoselogia?
- O que estuda a ética?
- O que estuda a filosofia política?
- O que estuda a lógica?
- O que estuda a metafísica?
- O que estuda a estética

g) O que é um conhecimento subjectivo? E um conhecimento objectivo? Um conhecimento intersubjectivo é sempre subjectivo?

Acção Humana
i) O que é a cultura? Por que precisamos de cultura?
ii) O que significa dizer que o homem tem uma natureza adquirida?
iii) A acção forma e define o homem?

a) distinguir acontecer de fazer;
b) distinguir fazer voluntário de involuntário;
c) distinguir actos humanos de actos do homem;
d) definir acção – o que é a acção humana?
e) distinguir intenção de vontade
f) distinguir intenção de motivo;
g) distinguir intenção de finalidade;
h) distinguir consciência de vontade;
i) o que é um desejo?
j) podemos ter acções gratuitas? Ou todas as acções humanas são motivadas?
h) o motivo é uma quase-causa mas não é uma causa. Porquê?
j) na acção humana o comportamento é controlado - o que nos permite controlar o nosso comportamento?
h) o que é uma acção estratégica? É o mesmo que uma acção fim?
i) o que é uma acção base?

Instrumentos Intelectuais
a) o que é um argumento?
b) o que é uma tese?
c) o que é um contra-argumento?
d) o que é uma objecção?
e) por que é importante a colocação e formalização de problemas?
f) o que distingue um raciocínio dedutivo de um raciocínio indutivo?

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Van Gogh e Banksy





O Humor de Banksy

Problema da semana - 10.º Ano - 1

Considerando a distinção entre o acontecer (que alguém sofre, exterior à intervenção do homem, implicando a passividade deste) e o fazer (que supõe a actividade do homem, a realização, o facto de ser actor) a digestão é um acontecer ou um fazer?
E se for um fazer é involuntário ou involuntário?

E o tropeçar?

E roer as unhas?

E pensar?

E responder a isto?

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Informação, Conhecimento e Sabedoria

Cristiana Filipa - nº4 10ºA


Qual a diferença entre informação e conhecimento?
“O conhecimento é o somatório das informações que adquirimos, é a base daquilo que chamamos de cultura. Podemos adquirir conhecimento sem sequer vivermos uma só experiência fora dos livros e das aulas teóricas.” *
E a diferença de sabedoria?
“A sabedoria, por outro lado, é o reflexo da vivência, na prática, quer pela experimentação, quer pela observação, da utilização dos conhecimentos que adquirimos. Ou seja, uma pessoa culta não é necessariamente sábia, mas uma pessoa sábia é relativamente culta na sua área de sabedoria. Para se ser sábio é preciso viver e experimentar a vida.”*
*Baseado num texto de Alberto Cabral.
Será que todas as informações que recebemos se tornam em conhecimento?
Nem todas as informações que recebemos no nosso dia-a-dia se transformam em conhecimento, pois para que isso aconteça o receptor dessa mesma informação tem de lhe associar mentalmente um significado, caso a pessoa que recebe a informação não a perceba, não a vai interiorizar logo não a vai transformar em conhecimento.
Com o conhecimento que adquirimos teremos sabedoria acerca dele?
Nem sempre temos sabedoria acerca do conhecimento que vamos adquirindo, pois o saber implica experiência, prática vivencia ao longo do dia-a-dia. Uma pessoa culta por vezes não é sabia, mas uma pessoa sábia é culta, pelo menos na sua área de conhecimento e prática.

O valor da Filosofia

Turma A

Maria José Lopes - nº16, 10ºA

A filosofia é bastante importante na vida de uma pessoa, e por isso devemos procurar usá-la de maneira a conseguirmos ultrapassar certos obstáculos que o Mundo nos propõe. É importante estudar filosofia pois esta ajuda-nos a compreender a importância de examinar as questões fundamentais do sentido da nossa existência. Algumas pessoas que estudam filosofia defendem o facto de que não vale a pena viver a vida sem a examinar, por isso, necessitamos da filosofia para estarmos aptos para responder às perguntas que nós nos fazemos no dia-a-dia e para as quais não conseguimos obter uma resposta específica, tendo assim mais certezas que os princípios em que a nossa vida se baseia podem ser sólidos, mas até os examinarmos, não podemos ter essa certeza. O objectivo da filosofia não é ser uma distracção nem uma forma de passar o tempo, o seu objectivo é dar forma e estruturar a alma, ensinar o rumo da vida, orientar os nossos actos. Sem ela ninguém pode viver sem temor, ninguém pode viver em segurança, pois a toda a hora nos vemos em inúmeras situações em que necessitamos da filosofia. Esta não consiste apenas em palavras, mas sim em acções. A filosofia pode-nos dar conselhos quando nos vemos em situações complexas, em que não temos a certeza do que fazer. Viver sem criticar ou questionar as coisas é como ignorar a realidade à nossa volta; e o prazer de ver todas essas coisas que a nossa vista descobre, não é comparável à satisfação que dá o conhecimento que se encontra através da filosofia. Discutindo e criticando as ideias assimila-se mais facilmente o conhecimento do que propriamente decorando-as, pois decorar não é adquirir sabedoria. Se queremos que a boa vontade se transforme em sabedoria temos de persistir e consolidar as nossas ideias. Não devemos agir baseando-nos no senso comum nem em certezas que pensamos ser verdadeiras, devemos sim questionar até o que nos parece mais simples, e assim, evitamos cometer erros desnecessários. Apesar do valor da filosofia ser baseado na incerteza, esta aumenta a nossa capacidade de pensamento, de conhecimento e de racionalização. Por meio da questão e da crítica, esta actividade ajuda-nos a ver as situações de um modo livre e abstracto, dando-nos assim uma liberdade de pensamento e de raciocínio, e de elucidação de problemas. Por outro lado, se não agirmos filosoficamente, automaticamente passamos a ser pessoas passivas e não activas, ou seja, deixamos de ter vontade própria e poder de decisão.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Falsidade e Mentira

Débora Pereira - nº5 10ºA
Diferença entre mentira e falsidade.


Alguém diz que algo não é verdade. Logo aseguir, alguém interrompe e diz: "É mentira!"
Será realmente assim? Será que por não ser verdade, é automaticamente uma mentira? Não necessariamente. Quando algo não é verdadeiro pode ser: sim, uma mentira, mas também pode ser uma falsidade.
Qual é a discreta difrença que existe entre estes dois conceitos?
Quando é considerada uma mentira e quando é considerada uma falsidade?
É considerada uma falsidade, quando a sentença proferida não corresponde aos factos reais de um modo inconsciente ou involuntário. Ou seja: é quando alguém afirma algo que pensa ser verdadeiro na ignorância dos factos reais, e que mais tarde essa afirmação é provada como falsa.
Ao contrário da falsidade, a mentira é algo propositado, com o objectivo de que o receptor da mensagem tome o falso como o verdadeiro e o verdadeiro como o falso.
Uma ilustração que nos ajuda a entender esta difrença é: por exemplo quando alguém me pergunta as horas e eu digo: "São 2h25", quando na realidade, sem eu saber, tenho o relógio atrasado e são 2h30. Neste caso não estou a mentir, mas a minha afirmação não é verdadeira. Agora se eu sei que são 2h30 e quando alguém me pergunta, insisto em dizer que são 2h25, aí eu estou a mentir.
A ilustração tirada do comentário do Fórum: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20090425213005AAJiA74

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Validade e Verdade

Trabalho de grupo - Acção Humana

Objectivo central do trabalho: Idntificar e articular as características essenciais da acção humana. Desenvolver competências de interpretação e de discursividade.

Tarefas-problema centrais:
A) Responder à seguinte questão: o que é a acção humana? A resposta deve ser dada discursivamente entre 15 a 40 linhas.
B) Em que medida a acção é específica do homem?
C) Criar um mapa conceptual que articule os conceitos centrais e e sirva de apresentação aos colegas.

Tarefas parcelares:
1) Para responder às questões centrais deve responder às seguintes questões específicas:
a. O que distingue o fazer do acontecer?
b. O que distingue o fazer do agir?
i. O que é isso de consciência?
ii. O que é isso de intenção?
iii. O que é isso de vontade? O que distingue a decisão da deliberação?
iv. Como distinguir vontade de desejo?
v. O que é isso de motivo? Como relacionar motivo com projecto ou finalidade?
vi. Como podemos distinguir motivo de causa?
vii. Como podemos articular estes 4 conceitos?
c. O que são condicionantes da acção? As condicionantes são determinantes?

1. A especificidade humana do agir:
1.1. O que nos acontece e o que fazemos
1.2. Acção voluntária: o papel da consciência e da vontade na caracterização dos actos humanos.
1.3. Análise da complexidade agir: a rede conceptual da acção
- Motivo, intenção e finalidade
- Consciência e vontade
2. A crença na liberdade e as condicionantes da acção humana.
3. O agente: liberdade e responsabilidade.

Temporização: a desenvolver em 3 aulas e a apresentar numa 4.ª aula.

Grupos de 3 alunos, p.p.
i) Trabalho escrito:
Texto: Times 12, 1,5 espaço. Páginas: discurso: máximo de 4 A4; Mapa conceptual: 1 página.
ii) Trabalho apresentado aos colegas: entre 10 minutos.